15/07/2016

Obsolescência programada ou Amor capitalizado

O que eu sou pra você?

Uma quinta feira, que as pessoas gostam, mas só por saberem que vem algo melhor logo após?

Uma madrugada de domingo, com a única utilidade de curar tua ressaca de corações partidos, com o sono leve de quem sabe que trabalha no dia seguinte ?

Eu, aquela que escreveu um futuro usando apenas as curvas do teu nome.

Aquela que esculpiu teus gostos e que aprendeu a receita certinha do mais delicioso sonho
(Transformei meu ego em pó para dar liga, coloquei desejo derretido para untar)

         SÓ. POR. VOCÊ!

Não, eu não quero que isso pareça um tribunal, onde te processo por amar de menos
(Nem me inocentar por amar demais )
(Pois na verdade amor é um negócio que a gente não mede certinho, com colher de sopa. Amor nos medimos é no olho mesmo. A merda é que o amor é cego.)

Eu... só queria... entender.

Entender o motivo que te faz alegar confusão quando tudo o que vejo em seu rosto é desprezo.
EU PREFERIA UM ÓDIO SINCERO A UM RESPEITO PIRATEADO DO PARAGUAI!

Eu queria entender essa mentalidade que transforma seres humanos em copos de plástico, desses que só servem enquanto a festa ta acontecendo, e que jogamos no lixo quando não precisamos mais...

Eu queria conseguir entender o que nos torna obsoletos...E pedir desculpas! Desculpas por não ser o celular mais atual do mercado!

Sabe...meu coração era tua propriedade...

E você o vendeu no mercado financeiro.