Sufoco com o grito que não dei.
E como o som não se propaga no vácuo, o vazio do meu peito nem sente a pressão das palavras, essas que mereciam ser berradas.
Engasgo com o choro que não libertei.
E meus olhos míopes ganham uma poesia abstrata, onde a paisagem é turva e as cores se misturam.
Faço isso em nome do pudor. Faço em nome do orgulho. Faço em nome de um suposto autocontrole. Faço em nome de todos os jovens obrigados a serem adultos.
Crio uma muralha por fora.
Mas por dentro, eu sou uma bomba atômica
Olha como esta guria está hein?! Ficou lendo a minha mente, Ariel? hahaha Teu texto está incrível, muito bem escrito e emocionante! E teus desenhos são lindos, uma graça! Vou acompanhar as postagens, viu? *-*
ResponderExcluirMuito Obrigada Bianca! Ainda não tenho a capacidade de ler mentes, mas acho que algumas pessoas compartilham os mesmos sentimentos ;). Agradeço pelos elogios, e acompanhe mesmo! :)
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