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1: Descreva a sua aparência física (na terceira pessoa),
como se você fosse uma personagem de livro.
Vamos agora observar nossa personagem, que está muito
concentrada fazendo o jogo do sério com o espelho para notar nossa presença. “Quem
ri primeiro perde” ela desafia o próprio reflexo. Encara-se por um minuto, até
começar a rir e dizer “Empate, de novo!”
Não, não era louca. Quer dizer, não na maior parte do tempo.
Tinha a capacidade de correr em direção ao abismo da loucura, e mesmo
assim, permanecer numa distância segura. São poucos que flertam com a
insanidade sem se apaixonarem por ela.
E então ela chega de brincar e começa a se observar no espelho.
Atestando que já era noite, compara a escuridão de fora com a de dentro, que é
expressa pelos seus olhos castanhos escuro. O cabelo numa cor indefinida, que
ora parecia castanho, ora vermelho. Baixinha, pálida com olheiras que lhe davam
um aspecto cansado. O corpo era um despautério que alguns diziam ser atraente
(ela nunca acreditava), e que ela descrevia como uma gaiola de responsabilidades
( dessas que vem com a idade).
E cansada da mesma imagem de sempre, ela pega seu batom
vermelho numa caixa dentro do armário e passa ele nos lábios. Um pouco de vida
no meio de tanta coisa morta. Coloca um vestido preto e sai, fingindo ter coragem, pronta para desbravar o mundo.
OBS: Eu nunca escrevo na terceira pessoa '-'
Ariel, gostei muito do texto, sei como é difícil falar de si mesmo na terceira pessoa( caiu esse tema pra mim, estou empacada uashuash), enfim, ficou mto daora ! Bjuuss
ResponderExcluirHhaha nem fale! Estou tão acostumada com o "eu" que é difícil transferir o meu eu pra outro (faz sentido? ahha) Muito obrigada, e força que você consegue escrever !
ExcluirMt bom amg, é bom em algum momento da vida nos vermos na 3 pessoa. So assim poderemos comparar o que nos dizem a nosso respeito e do que nós imaginamos.., parabéns ♥♥
ResponderExcluirAHRÁÁAA! Bem vinda ao desafio!
ResponderExcluirCom o tempo você vai perceber que fazemos muitas coisas automáticas e não percebemos como são complexas as coisas do dia a dia. Descrever uma pessoa que vemos todos os dias, contar o outro lado de uma briga que tivemos... Pode não parecer um grande desafio num primeiro momento, mas é difícil, acredite.
Essa é a graça do desafio.
Hahaha estou nesse desafio por sua culpa, ok? ok.
ExcluirSim, eu nunca havia parado para ME descrever como se eu não fosse, bem...eu. Se desprover do ego é tenso.
A graça do desafio é que ele é desafiante (?)
Mas obrigada :)